É bastante comum que a perícia médica do INSS gere nervosismo apreensão no beneficiário. Ela faz parte do processo de concessão dos auxílios por Incapacidade Temporária e Incapacidade Permanente, conhecidos como Auxílio-doença e Aposentadoria por Invalidez.
Quando bem orientado pelo seu advogado, este procedimento se torna uma etapa bem mais tranquila. O perito tem a função de analisar a sua documentação médica e fazer a relação com a atividade laboral. É por isso que algumas dicas são bem valiosas para este momento.
Documentação organizada e atualizada
Manter a documentação sempre organizada é importante, assim como é fundamental que seu atestado médico atualizado. E, já que estamos falando no atestado, converse com seu médico sobre qual o exame mais relevante para o seu caso. Pode ser uma ressonância tenha maior peso para comprovar a sua enfermidade do que uma radiografia, por exemplo. O exame adequado corrobora as informações do atestado.
No momento da perícia, é fundamental entender que ela não é uma consulta, portanto, não adianta apenas falar da doença, é necessário relacioná-la com a sua condição de trabalho. O que o perito quer saber é se essa enfermidade dificulta ou impede de exercer a atividade profissional. Então, reforçar quais limitações você está sofrendo é importante.
Quando a perícia médica trata de avaliar pacientes psiquiátricos, ela quer a informação de como a medicação pode estar afetando o beneficiário. Por isso, conte ao perito se você tem se sentido sonolento, grogue ou qualquer outro efeito colateral do remédio. Estar preparado e com tudo organizado, minimiza o nervosismo e dá segurança para o momento da perícia médica.
Por fim e não menos importante, converse com seu advogado para tirar qualquer dúvida de como proceder e do que falar corretamente. Ele é o profissional que conhece bem os procedimentos e irá te orientar da melhor maneira.
